terça-feira, 14 de maio de 2013

Angelina Jolie: uma mulher de coragem!

O assunto hoje é: Angelina Jolie!
Já a admirava, e hoje, admiro muito mais!
Para quem não sabe ela realizou a mastectomia radical nas duas mamas, após ter feito um aconselhamento genético, que lhe mostrou as chances de desenvolver a doença futuramente. 
Muitas mulheres ficam em dúvida se devem ou não fazer essa cirurgia profilática. Aliás, já me enviaram diversos e-mails perguntando sobre o assunto. Já escrevi uma vez sobre o aconselhamento genético, quando na época, procurei uma geneticista para avaliar meu caso. Afinal, eu ainda tinha (e ainda tenho) a outra mama e um ovário (o outro foi retirado para congelamento antes das sessões de químio, mas essa é outra história). Na época eu estava preocupada com essa questão: tirar ou não a outra mama. Mas depois da avaliação com a geneticista e uma consulta com um médico do INCA, decidi não fazer o novo procedimento. 
Existem alguns exames , BRCA1 e BRCA2, que podem determinar uma predisposição ao câncer de mama e ovário. Esses exames vão avaliar se mutações nos genes BRCA1 e BRCA2 sugerem a participação de fatores genéticos herdados, como pode ocorre no câncer de mama e de ovário. Segundo o site http://www.fleury.com.br/, mulheres que herdam essa mutação em uma das cópias desses genes, apresentam risco de 50% a 87% para desenvolvimento de CA de mama e 44% para CA de ovário até os 70 anos de idade. Mas os médicos só recomendam a realização deste exame em determinados casos e exigem uma série de critérios, como por exemplo, ter histórico na família de parentes de primeiro grau (mãe, filha ou irmã) de casos de CA de mama ou ovário, não ter tido filhos e amamentado, ser jovem, etc. O protocolo para um encaminhamento deste exames seria de 20% , e na avaliação da minha médica o meu ficou em torno dos 7%. Então, no meu caso, este exame não foi recomendado.
O fato de eu ser jovem, não ter tido filhos e amamentado contribuiu para essa porcentagem de 7%. Pois, depois da cirurgia profilática, pode-se perder a sensibilidade das mamas e além disso, ainda quero ser mãe e se Deus quiser, amamentar meu filho, com uma mama mesmo..rsrs... Outro detalhe importante, e que talvez muita gente não saiba, é que não basta retirar apenas as duas mamas em uma caso como esse. Os ovários também precisam ser retirados. As mamas e os ovários, hormonalmente falando, estão ligados, e para diminuir as chances de desenvolver a doença, seria necessária a intervenção cirúrgica neles também. 
A matéria completa, com o texto da própria Angelina, segue no link abaixo:
Muito corajosa essa mulher! Tirei o chapéu!

sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Minha cachorrinha Tucha

2013.... Mas um ano chega, graças a Deus! Porém, o meu não começou tão bem, pois desde o fim do ano passado vinha passando por momentos delicados, mas só que dessa vez com a minha cachorrinha, Tucha. O corpinho da minha princesinha não resistiu aos efeitos dessa doença terrível e parou de funcionar no último domingo. Ela viveu 14 anos, estava idosa e teve uma parada cardiorrespiratória devido a problemas relacionados ao câncer, que começou na mama e depois partiu para um mastocitoma na pata posterior. Ela chegou a fazer uma cirurgia em julho do ano passado e vinha ultimamente fazendo sessões de quimioterapia. Ao todo foram três. As sessões eram para diminuir o tumor, para depois analisar a possibilidade de uma outra cirurgia. Quando iniciou todo esse processo de doença com minha Tuchinha, fiquei muito triste. Não queria vê-la sendo consumida por uma doença desse gênero e queria fazer o que fosse possível para dar qualidade de vida para ela, sem sofrimento. Ainda não sei se fiz certo ou errado, mas se errei foi tentando acertar. As químios nos caninos são menos ofensivas do que nos humanos. Os efeitos colaterais são mínimos e dependem de raça para a raça. Nós suportamos doses muito mais concentradas e fortes. Para eles o objetivo sempre é a qualidade de vida, pois a cura muitas vezes é difícil. Mas sou daquelas que acredito que todo esforço pelos nossos bichinhos são necessários. Sou protetora assumida e faço o que for para vê-los bem e felizes. Pois, esses bichinhos, que são considerados “irracionais” e agem melhor do que muita gente por aí, somente nos oferecem carinho, lealdade, amizade, alegria, companheirismo e amor incondicionalmente. Sou do tipo que não consegue viver sem um bichinho por perto e a alegria que eles nos proporcionam durante suas curtas vidas, compensam toda dor que sentimos quando estes partem, que é inevitável. Estou em uma tristeza só, pois cada canto da casa que vejo, todo episódio da minha vida que eu lembro nesses últimos 14 anos, ela estava presente, sempre ao meu lado. Estou encontrando forças para superar essa perda, no meu outro filhotito, o Zion, que parece sentir minha tristeza e toda hora vem querer brincar ou apenas me dar um consolo por meio de uma lambida no meio da cara...




Só tenho a agradecer todos os momentos que passamos juntas. Obrigada, minha Tuchinha! Obrigada por todo amor incondicional!!!! Te amo, minha linda, para sempre!!!!! Vc seguirá no meu coração!!!! Espero sim... que um dia possa eu encontrar vc e todos os outros seus irmãozinhos que já se foram...